sexta-feira, 10 de junho de 2011

Trilogia Millennium



Finalmente após um longo período de férias do blog (a falta de tempo foi meu maior inimigo) resolvi voltar falando de uma trilogia que me marcou muito esse ano, a Trilogia Millennium.
Primeiro falar do Escritor Stieg Larsson que faleceu aos cinquenta anos (em 2004) logo após entregar aos seus editores o manuscritos da Trilogia Millenium , uma morte trágica em que o próprio autor não conseguiu ver e viver o fenomeno literario que se transformou a sua Obra.
Em 2008, ele foi o segundo autor mais vendido no mundo, atrás do autor Afegão-Americano Khaled Hosseini.
Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na vizinhança de Hedestad, Suécia. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.(Sinopse - Wikipédia)
Sempre que recomendo essa trilogia faço uma ressalva, se você começar a ler o volume 1 , você está ferrado, não consiguirá largar a obra até terminar a última página do último volume da Obra. A primeira parte da Trilogia, a sinopse já deixa a curiosidade falar mais alto. Tem tudo que uma Obra policial tem que ter, personagens instigantes, uma hitória com um grande mistério, e o autor vai desenrrolando a história dando informações a conta gotas. Isso para mim é um grande favor que o autor nos faz, não se consegue largar o livro até terminar de ler todas as páginas. Ele penetra fundo no perfil de cada personagem e isso, para alguns, pode ser maçante, mas é essencial para os próximos livros. Tem uma parte do livro que quando li pensei comigo, “pra que essa parte ta história foi contada sendo que não tem nenhuma ligação com a trama principal do livro?” Como me enganei.... é o gatilho para o desenrrolar da história nos próximos livros...
A menina que brincava com fogo Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor de Lisbeth, foi morto a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros também foram assassinados - um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma usada nos crimes não só foi a mesma como nela foram encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que ela apenas está esperando o momento certo para provar que não é culpada e fazer justiça a seu modo. Mas ele também sabe que precisa encontrá-la o mais rapidamente possível, pois mesmo uma jovem tão talentosa pode deparar-se com inimigos muito mais formidáveis, e que, se a polícia ou os bandidos a acharem primeiro, o resultado pode ser funesto, para ambos os lados (Sinopse - Wikipédia).
O segundo é tão bom quanto o primeiro. Envolvente, Quente, inesperado, cativante, instigante.. etc etc etc... Só elogios!!!
Entra personagens novos, tão bons quanto o núcleo principal. E a história principal promete ser maior e melhor que a do primeiro. O final é tenso, e surpreendente.
Também nos pega desprevinido e não larga mais.
Lisbeth Salander é a minha personagem preferida, uma antiheroina fantastica, destemida e determinada a condenar qualquer um que entre no seu caminho.
Mikael Blomkvist é o mocinho tipico, honesto, sincero e determinado a defender a “mocinha”.
A Rainha do Castelo de ar Mikael Blomkvist está furioso. Furioso com o serviço secreto sueco, que, para proteger um assassino, internou Lisbeth Salander na época com apenas doze anos num hospital psiquiátrico e depois deu um jeito de declará-la incapaz. Furioso com a polícia que agora quer indiciar Lisbeth por uma série de crimes que ela não cometeu. Furioso com a imprensa, que se compromete em pintar a moça como psicopata e lésbica satânica. Furioso com a promotoria pública, que pretende pedir que ela seja internada de novo, desta vez ao que parece para sempre. Enquanto Lisbeth recupera-se num hospital de ferimentos que quase lhe tiraram a vida, Mikael procura conduzir uma investigação paralela que prove a inocência de sua amiga. Mas a jovem não fica parada, e muito mais do que uma chance para defender-se ela quer uma oportunidade para dar o troco. Com a ajuda de Mikael, Lisbeth está muito perto de desmantelar um plano sórdido que durante anos se articulou nos subterrâneos do estado sueco, um complô em cujo centro está o pai dela, um perigoso espião russo que ela já tentou matar. Duas vezes. (Sinopse - Wikipédia).
E pra finalizar, a última parte termina de forma magnifica. Concluindo e desvendando todos os mistérios jogados a conta gotas no decorrer da trama. Uma História muito maior , o enredo vira uma bola de neve, e vai só acumulando mais perguntas. Mas a medida que se le o livro agente já saca como vai terminar, mas o final é maior do que se imagina. E fica aquele gostinho de quero mais. Fiquei com a sensação de que Stieg Larsson continuaria a história se pudesse.
Recomendo totalmente.... no próximo post vou falar sobre os filme... Assiti o primeiro e o segundo... já aviso de anti mão que lógico não se equipara ao livro, maaaaaaaasssss consegue surpreender... vou ali agora assistir o ultimo filme e conto logo logo para vcs!!!
Baci

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